Por meio do escritório-modelo, os alunos do curso de Arquitetura e Urbanismo do FIAM-FAAM Centro Universitário realizaram intervenções urbanas de caráter temporário – urbanismo tático no bairro de Santana, São Paulo, capital. As intervenções foram realizadas com o objetivo de melhorar a segurança do pedestre vez que os dados apresentados pela CET – Companhia de Engenharia de Tráfego apontavam para um grande número de mortes por atropelamento em algumas das interseções viárias do bairro. Após semanas de trabalho que incluíram workhops, palestras, capacitações diversas e a aplicação de instrumentos de pesquisa para o Desenvolvimento Orientado ao Transporte Sustentável (DOTS), tradução do termo original em inglês Transit-Oriented Development, as ruas Dr. César, Salete Voluntários da Pátria e Leite de Morais passaram por uma transformação radical: calçadas, ruas e esquinas que antes serviam de estacionamento de automóveis e privilegiavam a fluidez do trânsito motorizado, receberam sinalização temporária horizontal como faixas de pedestres ampliadas, rotatórias, esquinas recriadas e novos parklets priorizando o placemakingou ainda, incentivando o poder público a criar lugares de estar para pessoas. Todo esse trabalho pretende induzir a redução de velocidade dos automóveis, diminuir a distância de travessia dos pedestres e aumentar a visibilidade (esquinas) entre o motorista e o pedestre, estimulando o respeito à vida e ao Código Brasileiro de Trânsito. Vasos com plantas, cadeiras, guarda-sóis e apresentações culturais diversas transformaram ruas perigosas numa verdadeira “praia urbana” reunindo pessoas em locais antes destinados aos automóveis. As métricas e a tabulação dos dados referentes ao projeto serão encerradas ao final do mês de outubro de 2017. Em novembro, todo o processo incluindo a intervenção urbana ocorrida em 16.09.2017 e um vídeo com as ações serão apresentados na 11ª Bienal de Arquitetura de São Paulo.
Projeto do Escritório Modelo: (Re)pensando a Rua: métricas para a realização de urbanismo tático em Santana
Criador e produtor de projetos artísticos e culturais, nosso cliente leva uma vida profissional e social intensa, organizando espetáculos, produções, mostras e eventos os mais diversos. Viaja de forma sistemática captando recursos e buscando novos talentos. Dono de um gosto estético refinado, esse jovem “agitador cultural”, como é carinhosamente chamado pelos colegas, solicita a execução de um projeto que se adeque às suas habilidades funcionais motoras e que também apresente materiais e acabamentos modernos, cores contrastantes e texturas diversas, que materializem no espaço, as características de sua personalidade vibrante.
O projeto
Para a elaboração do layout, o grupo determinou a localização dos ambiente propostos identificando as circulações e as possíveis manobras que serão realizadas pela cadeira de rodas. Posteriormente, foram definidas as formas de aproximação, acesso e transferência aos mobiliários e uso dos ambientes: todo o cuidado para que as atividades cotidianas do lar possam ser desenvolvidas de forma autônoma sem o auxílio de terceiros.
Os ambientes
Para o dormitório, foi selecionada uma cama de casal ajustada à altura da cadeira de rodas com o objetivo de facilitar a transferência. Com reguladores para ajuste de tensão, controle individual de posições e massageador, relaxar ao final do dia em frente a uma TV cujo suporte giratório automatizado atende a sala e o dormitório.
O armário apresenta gaveteiros, sapateiros e local para a guarda de objetos diversos foram distribuídos prevendo-se a aproximação lateral da cadeira de rodas. Para otimizar o espaço reduzido, os cabideiros mesmo com sua instalação mais alta, são basculantes fazendo com que o varão apresente altura compatível para o alcance manual frontal. A profundidade do armário atende o alcance manual lateral sem esforço.
No banheiro, a bancada da pia foi projetada prevendo uma cuba que utiliza um sistema de trilhos que permite ajuste de alturas. O sifão articulado é flexível, seu posicionamento foi ajustado rente à parede, proporcionando segurança ao acesso frontal. Vaidoso, nosso cliente terá acesso visual completo a partir do espelho do banheiro graças à inclinação de 10 graus. No box, foi colocada uma cadeira de banho retrátil e duchas ajustáveis, associadas a um chuveiro. Os trilhos das portas deslizantes do box, foram embutidos no piso, com o objetivo de facilitar na circulação. Sob a bancada, foi posicionado um gaveteiro móvel.
Para atender qualidade e conforto do cliente, algumas premissas foram adotadas pelo grupo: por se tratar de espaço exíguo – um Flat com cerca de 40 m², portas e circulações apresentam entre 0.80m e 0.90m de largura. Os giros da cadeira de rodas, visam ao bem estar do usuário e por isso, devem prever a qualidade dos deslocamentos e das manobras realizadas. Ou seja, giros completos devem ter 1.50 m de diâmetro para viabilizar uma volta inteira no ambiente. Dependendo do caso, as rotações ocupam 1.20 m x 1.50 m para meia volta e 1.20 m por 1.20 m para girar à esquerda ou à direita. Todos os pisos selecionados são antiderrapantes e os carpetes utilizados na decoração foram fixados no chão e embutidos em recorte no piso. Todos os móveis e equipamentos que serão utilizados pelo cliente para fins de descanso, foram selecionados a partir de estabelecimentos comerciais que atendem usuários com habilidades motoras diversas, ou seja, quando necessário, tiveram suas alturas adequadas à para a transferência a partir de uma cadeira de rodas proporcionando bem-estar ao cliente.
Alunos: Talita Benedicto e Vitor Zonderico Brandão
Escritório Modelo: Acessibilidade Universal
Curso: Arquitetura e Urbanismo
Tutor: Profª: Drª Helena Degreas
Tema:
O que pode acontecer quando quatro jovens universitários com habilidades funcionais distintas e gostos muito heterogêneos decidem compartilhar os espaços de um apartamento pelos próximos anos?
Partido e descrição do projeto
Para atender ao programa de atividades de quatro jovens universitários de alto poder aquisitivo, foram criados ambientes que atendessem as rotinas domésticas e de lazer, já que muitos dos finais de semana são destinados ao encontro e socialização com os demais colegas da faculdade.
Para atender a casa sempre repleta de pessoas, o piso, seguro e de fácil manutenção, foi feito em cimento queimado; as antigas paredes da cozinha que criavam verdadeiras barreiras no relacionamento social foram retiradas e, em seu lugar, projetados ambientes com alturas e dimensões adequados para atender a todos, sem distinção: do futuro chef de cozinha que tem habilidades funcionais motoras reduzidas e se locomove por meio de cadeira de rodas aos demais membros que não necessitam do uso de tecnologias assistivas. Cozinha e área de serviços foram projetadas visando à praticidade e funcionalidade na execução das atividades cotidianas.
Os espaços foram distribuídos em setores (guarda, preparo, cozimento, limpeza e, para a área de serviços, lavar, secar, passar, guardar). Para atender ao jovem chef, foram previstos os movimentos (circulação, estacionamento e transferência) da cadeira de rodas e, também, as alturas adequadas aos acessos frontais e laterais bem como as profundidades das bancadas previram o alcance manual frontal (0,45cm). Tudo isso para, no dizer de seus amigos de faculdade, viabilizar o seu trabalho como “o cozinheiro oficial da república”. A pia, bancada de trabalho e almoço, cooktop e demais áreas de apoio da cozinha e da lavanderia foram posicionadas a 0,85cm do chão. Garantindo conforto a todos os usuários, foi colocada uma torneira em arco flexível e ducha spray facilitando os movimentos quando da lavagem de utensílios e alimentos. Armários, gaveteiros, gavetas refrigeradas e demais espaços para guarda de utensílios domésticos e roupas tem alturas entre 0,40cm e 1,40cm do chão.
Um display na bancada permite que o usuário possa controlar o som, a TV e DVD sem precisar se deslocar, fazendo tudo simultaneamente. As tomadas encontram-se posicionadas a 1,10m em todos os cômodos. Na lavanderia, as máquinas podem acessadas lateralmente e tanto a secagem de roupas por varal, quanto a guarda em cabideiros utilizou o sistema basculante. Mesmo instalado em ponto mais alto, pode ser acessado por varão que, mais longo do que o usual é puxado para baixo permitindo a descida por inteiro.
Cliente: Prefeitura do Município de Embu-Guaçu, secretaria da pessoa com deficiência, Sr. Luiz Carlos dos Santos
Projeto: Levantamento das condições de acessibilidade do Ginásio Esportivo
Alunos: Maricy de C. Fernandes, Mariana Olivetti, Mayara Lopes, Ana Paula Lima Tutor: Drª Helena Degreas
Concurso: 6º PRÊMIO NACIONAL DE PRÉ-FABRICADOS DE CONCRETO PARA ESTUDANTES DE ARQUITETURA
Alunas: Carolina Arbex, Jéssica Inácio da Silva, Meire Ellen Fernandes Casal
Orientador: Drª Helena Degreas
Prezadíssimos alunos dos primeiros semestres do curso de arquitetura e urbanismo,
Vamos recrutar voluntários para colaborar no levantamento que estamos realizando para a subprefeitura de Vila Mariana.
Trata-se de uma Atividade Complementar que pretende mapear as condições de acessibilidade, manutenção , uso e projeto de TODAS (sim, meus caros, TODAS) as praças do bairro de Vila Mariana. Esse trabalho é importantíssimo pois permitirá a compreensão e diagnóstico do que existe no bairro onde a sua faculdadae se encontra.
Se você é um aluno interessado, destemido ou simplesmente quer “queimar” as horas das Atividades Complementares com um trabalho exaustivo em boa companhia, aliste-se!
(sim, nossos veteranos são super receptivos e simpáticos…rs)
Deixe seu nome e email para contato no ítem Comentários. Saibam: os meninos do escritório estão ansiosamente aguardando por vocês, calouros…
Cliente: Prefeitura Municipal de Diadema, Secretaria de Serviços e Obras, Secretário Luiz Carlos Teófilo
Projeto: Revitalização da Praça Camões em Diadema-SP
Alunos: Douglas Penteado (douglaspenteado@yahoo.com.br), Eddie Humberto Giovane Consorte (eddieconsorte@ig.com.br), Elias Martins Junior (arquitetura@elias.arq.br )
Tutor: Drª Helena Degreas
Cliente: Igreja Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos (Largo Paissandu), Sr. Jean Nascimento.
Projeto: Reformulação dos espaços de cozinha, sanitários e áreas de reunião/ atendimento do subsolo da Igreja.
Entorno:
Projeto de acessibilidade para a entrada da Igreja, reorganização do local de queimada de velas (inadequado ao uso), estudo de viabilidade para cercamento do local com o objetivo de organizar as atividades sociais e eventos comunitários nas áreas externas, separando o espaço público do privado (devido à grande quantidade de moradores de rua e dependentes químicos que se encontram no entorno).
Cozinha/ Lavanderia:
Iluminação, troca da pia, balcão e utensílios como fogão, coifa e geladeira.
Remover o tanque que fica na lavanderia.
Sala de despensa:
Organização do espaço com armários, pintura, manutenção das janelas e projeto de iluminação. (Um ponto negativo é o forte odor que fica na despensa, como também na cozinha, devido à falta de grades no entorno da igreja.
Sanitários:
Realocar chuveiro, vaso e pia ampliando condições de uso.
Salão principal:
Galeria de artes com fotos históricas (parede dos fundos), armários com doações de roupas (projetar gavetas para organização), iluminação foco no monumento que fica no centro do salão. Além de ser usado para as refeições dos funcionários, o espaço é utilizado para o ensaio do coral com aproximadamente 20 pessoas (realocar o órgão para um local apropriado). Encontrar um local de destaque para a primeira “pá” utilizada na construção da igreja e organizar a sala onde a mesma se encontra. (entregue)
Salão/Quarto do padre:
Organizar o sótão e melhorar seu acesso (acesso por uma escada de madeira de 1914), restauração da pintura das paredes, corpo de Cristo (iluminação no corpo, pintura nas paredes e fechamento em vidro), restaurar pia de porcelana, consertar a fiação aparente na entrada desse salão. (em estudo)
Restauração:
Restaurar e encontrar local apropriado para as imagens (há muitas imagens, fotos e monumentos não visíveis). (em estudo)
Galeria:
É utilizada pelo coral e possui um órgão. Quem toca o instrumento não consegue ter visão do padre que está dirigindo a missa, por isso a colocação de espelhos nas paredes laterais foi sugerida. As caixas de som não funcionam. (em estudo)
Administração:
A igreja não possui uma área administrativa, criar um escritório administrativo com uma mesa de trabalho para o padre. (em estudo)
Igreja:
Restaurar alguns bancos e projetar iluminação de LED nas imagens que mostram o trajeto do calvário nos pilares da igreja. As mesas de procissão localizam-se nos fundos da igreja, pois não há espaço suficiente (encontrar local adequado para as mesmas). (em estudo)
O Desafio:
1. Como podemos colcaborar com um Deficiente Visual ajudando-o a compreender as características arquitetônicas e espaciais de um complexo de edificações que constituem o sambódromo de São Paulo?
2. Será que por meio de nosso trabalho conseguiremos colaborar na compreensão de como se dá o desenvolvimento da apresentação de uma escola de samba.
1.Vamos representar como uma planta de implantação das edificações do sambódromo? e para que serve a planta tátil? como é usada?
Planta tátil: seu uso é destinado para a orientação espacial
A orientação espacial dentro dos edifícios ou em áreas urbanas ocorre a partir da percepção do posicionamento que os objetos tem uns em relação aos outros. Como os deficientes visuais (para o caso dos cegos) não são capazes de apreender toda a situação a partir do olhar ou de uma imagem geral, é importante que a compreensão da organização, relacionamento, distância e organização entre objetos, edificações e arquiteturas possam ocorrer por meio de outros mecanismos.
A percepção do conjunto de edificações, localização e distribuição do complexo de edificações que compõem o sambódromo será viabilizada por meio de uma planta tátil de localização ou de implantação. Isso dará a oportunidade do Deficiente Visual compreender as relações espaciais entre os edifícios. A manipulação da planta tátil por diversos ângulos (a planta será colocada sobre uma mesa) associada à memorização (repetição da leitura organizando uma sequência de situações) colaborará na formação dos conteúdos necessários para a orientação do deficiente visual.
Em seguida, inseri uma série de imagens do Guia Tátil (planta táil): complexo Padre Chico executado em 2005.
Objetivos:
Planta tátil do Pólo Cultural e Esportivo Grande Otelo
– A planta será realizada na escala 1:750 (0.50m x 1.50m x 0.04m) e poderá ser colocada tanto sobre mesa quanto fixada na parede.
– Identificação dos edifícios que serão representados; identificação das áreas permeáveis que serão representadas; identificação das circulações e pisos que serão representados; identificação dos cercamentos que serão representados; identificações dos viários de entorno que será representados.
– Definição do uso de fonte Verdana 24, ou maior para escrita dos textos;
– Planta tátil será construída com poliestireno em três cores, a saber: branco, preto e vermelho (edifícios), piso do sambódromo em branco e viário do entorno em preto.
– Os textos serão confeccionados em vinil adesivado branco com texto impresso em preto e vinil adesivado preto com texto impresso em branco. Não haverá texto impresso sobre as edificações que estão em vermelho.
– Tanto textos impressos quanto textos em Braille obedecerão a NBR9050.
Maquete Tátil: Arquibancadas e Camarotes (setor B)
– A maquete tátil será realizada na escala 1:100 (0.24m x 1,28m x 0.50m) e poderá ser colocada sobre mesa; Sua base tem medidas de 0,06m x 0,80m x 1,40m.
– Deverá representar a forma (volume – cheios e vazios), proporções, escalas, estrutura da edificação, afim de dar noções de espacialidade ao deficiente visual.
– Definição do uso de fonte Verdana 24, ou maior para escrita dos textos.
– Os textos serão confeccionados em vinil adesivado
– Ainda será decidido se haverá ou não a diferenciação de cores na maquete, ou se será mantida a uniformidade da cor do MDF envernizado.
Alunos (comprometidíssimos) voluntários
Andréia da Rocha, Christofer Carvalho, Alexandre Vinícius Appel, Aline Oliveira Janas, Henrique Matuchita Viana, Fabiana da Silva Queiroz, Aline Pinho Linguanoto, Talitha Chiovetto, Gabriel Presto, Cleber Sakin Hanashiro, Juliana Escribano, Cleidnalva Ferreira de Araújo, Michele Medeiros
Planta tátil do Sabódromo
Materiais:
Chapas (2,00m x 1,00m) de poliestireno (ps)
1 chapa de 1mm preta
1 chapa de 1mm branca
1 chapa de 2mm vermelha
Cola Spray 3m “77” – 3 latas
Cola Branca – 1kg
Cola adesivo instantâneo CA 40 – 2 tubos grandes
Verniz em spray ColorGin Decor spray multiuso
Loja: Vick
MDF
mdf 3mm – 1 chapa de 1,00m x 0,50m
mdf 9mm – 1 chapa de 1,40m x 0,50m
mdf 12mm – 2 chapas de 0,80m x 0,30m
Sarrafos (cedrinho aparelhado) de +/- 2,5cm x 5,0cm
2 barras de 1,40m
4 barras de 0,50m
2 barras de 1,00m
delicadeza….. preparando a massa que servirá para idenificação das áreas permeáveis – jardins
Planta Tátil
Embora parcialmente pronta, ainda falta adesivar o texto em tinta e o texto em Braille.
ai, meu Deus… não sabemos ler o alfabeto Braille… ainda bem que conseguimos o material da FDNC… a identificação e leitura será visual mesmo… para quem tem presbiopia como eu, não vai dar… mas os meninos que são jovens, conseguem… rsrsrs
envenvernizando a planta tátil sob um sol de 35oC - só os fortes sobrevivem...
Hora do rango, bóia… porque ninguém é de ferro… como estão todos sem tempo, esfihas do Habib’s… umas cem aproximadamente…
Desculpem a foto, está com a cara de fim de feira, mas como estavam todos com fome, só lembramos de fotografar os restos… na maquetaria mesmo… rs
Maquete Tátil: Arquibancadas e Camarotes (setor B)
Materiais
MDF
mdf 3mm – 1 chapa de 1,40m x 0,80m
mdf 6mm – 1 chapa de 1,40m x 0,80m
mdf 12mm – 1 chapa de 1,40m x 0,80m
Sarrafos (cedrinho aparelhado) de +/- 2,5cm x 5,0cm – 2 barras de 1,40m
1.Vamos representar a arquibancada principal do sambódromo? e para que serve uma maquete tátil? como é usada? ela é diferente de uma maquete feita para videntes?
Maquete Tátil: seu uso é destinado para a percepção da forma, do volume, das estruturas, das proporções, dimensões e dependendo da escala, dos detalhes construtivos de uma edificação explorando os demais sentidos. Portanto, é possível incluir contraste de cores para atender aos usuários com baixa visão, ou ainda som com o objetivo de complementar informações não atendidas pela maquete e também odores. O tato é por assim dizer, mais uma das possibilidades de compreensão das arquiteturas.
Construção da Maquete tátil: algumas imagens
preparando o tabuleiro: a maquete é feita de MDF e será manipulada pelos DVs para compreensão. precisa ser firma, rígida, sólida enfim… por isso a base reforçada.
Pensando e discutindo com o Prof. Ângelo os objetivos da maquete tátil. Resumindo, o que deve ser mostrado e como fazer com que os conteúdos sejam inteligíveis para os DVs. Foi decidio então que a maquete deverá ressaltar dimensões (a partir da escala humana), proporções e as principais características arquitetônicas (forma das arquibancadas, das estruturas de concreto, a localização das principais funções tais como sanitários, camarotes, acessos entre outros). A partir daí, o grupo optou por construir a maquete tátil na escala 1:100, mais adequada para apresentar os objetivos definidos.
Depois de imprimir o material em papel e estudar a melhor forma para construí-la, os alunos dividiram-se me grupo e iniciaram o desenho e o corte das peças. Nessa foto, os launos estão lixando a estrutura de concreto que sustenta a arquibancada.
Todas as 19 peças são revistas para que tenham o mesmo tamanho. por que 19?!?
É que a professora acabou quebrando uma delas… delicadeza zero…
Como o trabalho todo é manual, artesanal, algumas revisões são necessárias: de volta à serra de fita pois…
agressivos? não… #diversão pura num sábado calorento…
E não é que está ficando bem legal? foto do esqueleto da arquibacanda principal.
Acima, grupo feliz com o trabalho do dia.
Abaixo, também
hoje, 19.02.2011
Já são 16h. Ainda estão animados. Tentamos ouvir todos os sambas das escolas estudadas mas o modem 3G da #CLARO não serve para nada…
Retomando os trabalhos: alguns começaram a ficar estranhos… sei não…
será o calor? a fome? a sede? abstinência de sono?
ou será a pressão do prazo?????
acho que foi o excesso de açúcar... deixou todo mundo elétrico... criança é assim mesmo...
Vamos todos agradecer à Profª Alessandra, grande fornecedora de biscoitos, bolos… ai, meu Deus, como é bom… rsrsrs
Alguns excessos vêm acontecendo entre eles… é a idade…
falta espaço... sobra vontade... 😀
Dia 22.02.2011, 20h.
Todo o grupo reunido para terminar a maquete tátil da arquibancada monumental. Vocês estão vendo?!?
acabou a energia elétrica... as serras não funcionam...
Fechando a maquetaria com CHAVE DE OURO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
A-CA-BA-MOS antes do prazo!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!