C+Idade: critérios para planejar cidades habitáveis para todas as etapas da vida

Livability Categories - AARP
AARP Livability Index: Great Neighborhoods for All Ages

Fonte: Sugiro que assistam ao vídeo da //players.brightcove.net/3772599298001/ryhhcDoG_default/index.html?videoId=5836018001001” target=”_blank” rel=”noopener”>AARP

Alguma vez você já se perguntou como o lugar onde você deve ser para que você se sinta bem e feliz?

Eu sim. Muitas vezes ao longo da minha vida. Mais jovem, com filhos crescendo, queria proximidade de escolas e áreas públicas de recreação;

E hoje?

Minha resposta para o dia de hoje:
. deve ter calçadas amplas e com piso lisinho, confortáveis, sombreadas por árvores durante os dias quentes e bem iluminadas à noite;
. realizar as comprinhas diárias sem precisar tirar o carro da garagem;
. locomover-me utilizando transporte público a preço acessível para qualquer lugar;
. localizar-se próximo a parques, áreas verdes;
. deve ser um local seguro;
. garantir qualidade sonora ou ainda, ser um lugar livre de barulhos excessivos (ausência de ruídos provocados pela falta de civilidade gerada pela convivência social que desrespeita e desconhece limites) entre vários outros desejos.

Dependendo de quem está lendo o post, provavelmente a ausência de hospitais e postos de saúde deve ter chamado a atenção. Para minha mãe, atendimento médico próximo é fundamental para a manutenção de sua qualidade de vida.

“Cidade é infraestrutura pública” dizia em sala de aula e, com razão, meu saudoso Prof. Milton Santos.

Tenho consciência de que como arquiteta e urbanista, meus limites se restringem ao ensino e ao exercício profissional. Como cidadã sou membro voluntário de conselhos que discutem políticas públicas urbanas e exijo o direito de viver em cidades com qualidade de gestão dos espaços públicos. Mudança de cultura na gestão da coisa pública é um processo longo, difícil mas necessários. Tenho responsabilidade para com as gerações futuras.

Qualidade de vida urbana ao longo da vida: o que você responderia para essa questão? O que você precisa para viver num bairro agradável por muitos e muitos anos?

. um hospital ou posto de saúde?
. um médico ou um cinema?
. lanchonetes, restaurantes ou áreas comerciais?

Cada pessoa vai querer algo diferente e é isso que torna a vida na cidade tão única.

Cada cidade diferente do país tem sua própria personalidade!

Você se pergunta se a cidade ou o bairro atual está atendendo às necessidades atuais ou talvez às necessidades futuras?

Existe um índice de habitabilidade criado pela AARP que apresenta diretrizes de planejamento / projeto e design urbanos que podem colaborar para o exercício de uma vida independente para seus cidadãos mais velhos. Destina-se a ser um guia para melhorias, bem como uma maneira de comparar cidades em todo o país.

O índice contém 60 fatores para compradores de imóveis que desejam se mudar para um local mais habitável. É natural que as pessoas queiram permanecer em sua própria casa á medida que envelhece, portanto, o local precisa ter as condições necessárias para garantir a independência nos aspectos que compõem a vida cotidiana: tarefas e demandas gerais da vida doméstica; comunicação; mobilidade; cuidado pessoal; interações e relacionamentos interpessoais; participação na vida comunitária, social e cívica

Um bairro habitável é descrito como aquele que possui moradia, transporte e outras opções que permitem e facilitam a independência dos idosos nos diversos aspectos da vida.

Ao projetar para um cidadão idoso, você atende às necessidades físicas, sociais e intelectuais para pessoas que se encontram em QUALQUER FASE DA VIDA OU FAIXA ETÁRIA

Como é mensurada a habitabilidade dos lugares?
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Fonte clique aqui

As pessoas experimentam as comunidades como um todo, de forma que a AARP analisou vários aspectos da habitabilidade para obter uma visão completa. O Índice de habitabilidade avalia sete grandes categorias de habitabilidade comunitária: moradia, bairro, transporte, meio ambiente, saúde, engajamento e oportunidade. Valores métricos e pontos de política em cada categoria são combinados para criar a pontuação da categoria. Essas pontuações da categoria são calculadas como média para criar a pontuação total de habitabilidade de um local. São 60 ítens que compõem o índice.

DOMÍNIO 1 – ESPAÇOS E EDIFÍCIOS AO AR LIVRE

Espaços ao ar livre e edifícios onde as pessoas podem se reunir, como parques, calçadas, ruas seguras, assentos ao ar livre e edifícios acessíveis. Como espaços públicos, as calçadas são “a porta de entrada” de uma comunidade e bairro, ativando ruas social e economicamente. Faz pouco sentido que em tantos bairros e cidades brasileiras as calçadas sejam raras e até inexistentes. Faço parte do grupo de pesquisas QUAPA-SEL e tive a oportunidade de conhecer inúmeras cidades brasileiras. Mesmo em São Paulo, onde vivo, a existência de calçadas é uma exceção à regra infelizmente. Se quiserem conhecer um pouco mais sobre as discussões que realizamos na Câmara Temática de Mobilidade a Pé, acesso o link dos relatórios. Lá você terá a oportunidade de vivenciar as discussões do grupo desde que foi criado.

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Men and Woman sitting on brown wooden bench by Monica Silveira

DOMÍNIO 2 – OPÇÕES DE TRANSPORTE

Opções de transporte ativo que dão aos não-motoristas acesso a serviços, locais e pessoas. As comunidades tranquilas e amigas da caminhabilidade e da bicicleta são boas para pessoas e negócios. Devem ser construídas políticas públicas e ações dos governos locais para o incentivo da modalidade de transporte ativo.

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People Walking Near Trees by Lina KivaKa

DOMÍNIO 3 – MORADIA APROPRIADAMENTE PROJETADA/MODIFICADA E ACESSÍVEL

A revitalização sem deslocamento beneficia todos os residentes, independentemente de renda, idade u condição física. As comunidades habitáveis ​​oferecem moradia para qualquer situação ou etapa da vida como idosos cujos filhos se mudaram ou cujos cônjuges morreram, famílias monoparentais, casais sem filhos ou pessoas que optam por compartilhar a habitação com colegas de quarto ou preferem moradias multifamiliares em vez de moradias unifamiliares ou casas isoladas. Entendo que a construção de locais exclusivos para idosos colabore para a desintegração da interação e do convívio social prejudicando a vida comunitária e a saúde do indivíduo. Esse é um exemplo recente de uma proposta de projeto realizada pelo escritório Vigliecca & Associados.  A proposta projetual é resultado do programa Morar no Centro, iniciativa da Companhia Metropolitana de Habitação de São Paulo (COHAB), órgão encarregado de dar resposta às demandas de habitação social na cidade de São Paulo.

DOMÍNIO 4 – PARTICIPAÇÃO SOCIAL

Participação social para evitar o isolamento e a solidão. A atividade social aumenta a mobilidade, as perspectivas e o desejo de cuidar melhor de si mesmo. Solidão pode realmente prejudicar o sistema imunológico. Fica aqui uma leitura recente de artigo acadêmico como sugestão.

DOMÍNIO 5 – RESPEITO E INCLUSÃO SOCIAL

Respeito e inclusão social por meio de atividades intergeracionais. Os laços intergeracionais não precisam ser tradicionais ou biológicos. Os mentores de adultos mais velhos podem fazer uma diferença significativa na vida de uma criança. O envolvimento de um adulto confiável e atencioso ajuda as crianças a desenvolver habilidades para a vida e constrói auto-estima e confiança.

DOMÍNIO 6 – PARTICIPAÇÃO CÍVICA E EMPREGO

Participação cívica e emprego que possibilitam trabalho, voluntariado e engajamento ativo. As pessoas que estão ativamente envolvidas no serviço são cidadãos empoderados, emocionalmente conectados à comunidade e mais propensos a votar. A participação na sociedade civil está fortemente correlacionada com a confiança em outras pessoas.

DOMÍNIO 7 – COMUNICAÇÃO E INFORMAÇÃO

Comunicação e informação divulgadas por meio de uma variedade de canais para alcançar até aqueles que não tem acesso a informações via web multi-telas por exemplo. Como manter-se informado e, por conseguinte, participar de conversas e trocas de informações sobre assuntos cotidianos com outras pessoas ao seu redor? Alguns influenciadores digitais 65+

DOMÍNIO 8 – SERVIÇOS COMUNITÁRIOS E DE SAÚDE

Serviços comunitários e de saúde devem ser distribuídos em toda a cidade. Políticas Públicas Urbanas que utilizem dados como processo são úteis no entendimento das mudanças dos seus habitantes a partir de perspectiva histórica. O “território fala” e apresenta suas necessidades que estão por vir. Identificar o processo de envelhecimento na cidade, permite ao gestor publico programar investimentos que atendam as necessidades da população.A prefeitura de NYCLondres são bons exemplos de ações que nasceram há décadas e que viabilizaram realizações que hoje permitem cidades com melhor qualidade de vida para a população idosa.

Em tempo: este post foi inspirado pela leitura do seguinte material:
The Eight Domaisn of Livability
AARP Livability Index

SP Cultura no Metrô pretende “agitar” a vida do usuário de suas linhas: como assim???

 

Estava lendo a Coluna do Fraga sobre a inclusão de música ambiente no metrô de São Paulo e juro que não acreditei. Indignação e fúria foram os sentimentos presentes ao longo da leitura.

Partindo do princípio de que eu, usuária pagante do metrô, tenho uma vida prá lá de tranquila e pacata, a Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo lança o Projeto SP Cultura no Metrô com o objetivo de “agitar o cotidiano da cidade mais populosa do Brasil”.

Inspirado nas invasões clandestinas de cantores-pedintes, dançarinos e músicos de qualidade questionável que infernizam nossas vidas nos ônibus, trens de metrô e ferrovias, o projeto prevê duas linhas de atuação até dezembro de 2018: Músicos de Rua e Arte Cultura nas Estações. Este último ampliou seu escopo e incluiu àquelas exposições culturais interessantíssimas, apresentações de teatro, música e dança. Futebol Cabeça e Momentos de Gratidão são algumas das atrações que você, leitor, pode conferir aqui no link da Programação Cultural do Metrô. Estas últimas ainda não vi, portanto não vou emitir minha opinião. Depois vocês me contam.

Até compreendo a necessidade de criar distrações em horários de pico para impedir que todos decidam ir para casa ao mesmo tempo impedindo a superlotação que é rotineira. Só quem usa as estações Sé, Anhangabaú, Paraíso e Consolação (entre outras), sabe o inferno que é ser levado por uma massa humana para dentro do vagão. Além da falta de espaço, temos o barulho provocado pelo volume de pessoas, dos trens e a reverberação em algumas estações: num espaço cuja acústica não está preparada para a incorporação de mais barulho do que aquele vivenciado diariamente pelo usuário, não dá, não pode. É desumano. É agitar demais a minha tão atormentada vida. Imagino que as estações das linhas 1-Azul, 2-Verde e 3-Vermelha do Metrô tenham espaços ociosos em horário de pico para poder incorporar toda essa atividade cultural.

Para quem quiser participar, fica aqui o link do Edital de Chamamento público 01/2018. Excelente oportunidade para aqueles que precisam de uma renda extra. Em tempos bicudos…

E mais: você não precisa ser músico profissional, tem pagamento de cachê simbólico e até duas gravações em estúdios de som das Fábricas de Cultura.

#dicadodia: perguntem aos usuários das linhas superlotadas o que pensam disso. Afinal, é dinheiro do contribuinte que sustenta a existência e funcionamento do metrô quer na forma de bilhete único, quer na forma de impostos diretos e indiretos.

 

 

Vida Acadêmica: uma versão bem humorada

Não tenho por hábito publicar na íntegra material que leio mas … este aqui… não resisti… tks ao povo da biblioteca FAUUSP!

Para quem não sabe ou não segue ainda, o novo endereço da biblioteca é http://bibfauusp.wordpress.com

Vida Acadêmica

Publicado em 02/15/2011 por bibfauusp em  http://bibfauusp.wordpress.com/2011/02/15/vida-academica/

Uma visão bem humorada da vida acadêmica:

Bolsista de Iniciação

Escuta MPB. São os primeiros passos na vida científica. A vida é maravilhosa.

Bolsista de Mestrado

Escuta musica POP. Está completamente empolgado com o que faz e quer ser o melhor na sua área.

Bolsista de Doutorado

Escuta Heavy Metal. O dia começa às 8 da manhã e só acaba às 10 da noite. Nada dá certo e ainda tem que lidar com resumos para congressos, relatórios, disciplinas, paper para escrever, orientar os ICs, etc, etc…

Bolsista de Pós-Doutorado

Escuta HIP HOP. Aumento de peso por causa do estresse. Percebeu que não pode salvar o mundo, mas isso não lhe importa, porque ainda assim continuam pagando um salário a ele. E os papers? Se sair algum, beleza, se não, tudo bem. Sempre existe a oportunidade para encaixar alguma revisão de literatura.

Professor Doutor

Escuta Gansta Rap. O senso de humor mudou totalmente daqueles dias de iniciação. As dores de cabeça são mais frequentes e começa a esquecer as coisas que foram faladas. Vive a base da cafeína. O melhor (?!) é que ninguém pode te criticar.

Professor Titular

Escuta vozes em sua cabeça. Esquece dos horários das reuniões, dos dias da semana, do trabalho de seus alunos…

Trotes universitários: exemplos de cidadania

Esse post foi criado com o objetivo de mostrar alguns bons exemplos de cidadania promovidos por acadêmicos de cursos superiores quando do ingresso de alunos (futuros profissionais) em ambientes universitários.

Assim que eu tiver um tempo, vou organizar o material de forma mais adequada. Por enquanto, ficam os arquivos em PDF de alguns trotes que ajudei, juntamente com alunos diretórios Acadêmicos, Escritórios-Modelo e Empresa Júnios, todos em arquitetura e urbanismo, a organizar.

Parece tudo diversão (e eu considero que é mesmo), mas o trabalho é sério. Planejar, organizar, coordenar, ter objetivos claros, metas a alcançar, prazos a cumprir, escrever o projeto para envio a possíveis patrocinadores, obetr recursos, converncer a institutição de ensino superior de que o projeto é sério, definitivamente, não é tarefa fácil. Dá MUITO TRABALHO.

Premiação 1
Trote da Cidadania 2003
(ver página 21)
Projeto completo em PDF

Premiação 2
Trote da Cidadania 2004 (ver página 24)

Premiação 3
Trote da Cidadania 2002

Links interessantes para aqueles que desejam organizar um trote cidadão

http://www.educardpaschoal.org.br/
http://www.trotedacidadania.org.br/

Dieberger & Cia: Arte e Jardim (1928)

Datado de 1928, o livro Dieberger & Companhia: arte e jardim foi digitalizado e inserido neste post. O material, apesar de sua linguagem datada, é precioso pois mostra a passagem dos ajardinamentos tidos como ornamentos ou ainda  coadjuvantes dos edifícios para um papel principal interagindo e integrando-se ao projeto de arquitetura  nas palavras de Dieberger.

O manual, como é chamado pelo autor, apresenta uma coletânia de projetos de jardins residenciais e parques, além de um capítulo dedicado à definição do conceito de jardim praticado por sua companhia.

Costumo utilizá-lo em aulas para mostrar o desenvolvimento das linguagens de projeto e também para falar um pouco mais sobre o uso da vegetação.

Como não me lembro de ter visto exemplares à venda, achei que talvez após 82 anos não haveria problema algum em disponibilizar o material. Não sei quem digitalizou, mas agradeço de qualquer forma pois posso utilizá-lo para ensinar.

Boa leitura a todos! divirtam-se tanto quanto eu.

 

Pedestrian Cities / Quality of Life

Prezados alunos da disciplina de urbanismo (manhã),Decidi deixar postado o artigo que li hoje à tarde pois imagino que seu conteúdos possam ser úteis ao projeto de setor urbano que estamos realizando nessas últimas semanas.Lembrem-se sempre: cidades são construídas pelos e para os seus cidadãos. passeios públicos adequadamente dimensionados, materiais e acabamentos bem utilizados, rampas acessíveis, espaços públicos generosos para com a população fgeram cidades mais gentis, acolhedoras, agradáveis e dignas.No texto, vocês poderão encontrar algumas das soluções adotadas pela cidade de Copenhagen. Próxima aula, conversaremos sobre o assunto e também sobre Jane Jacobs.

 Disponível em: http://newurbanism.org/pedestrian.html
Acesso: 04.05.2010 às 21:22:24

 
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pedestrian cities

Designing great places for the comfort and enjoyment of the pedestrian is one of the most important aspects of New Urbanism. Taken to the highest level of urbanism, the finest places in the world are cities with entire networks of car-free streets, known as pedestrian cities.   

 

Pedestrian cities are growing in popularity in many top regions around the world. The incredible beauty, enjoyment, and convenience a network of connected pedestrian streets and squares provides to the residents on a daily basis is unsurpassed. Being able to walk to a mix of shops, restaurants, newsstands, coffeehouses and open-air markets within car-free neighborhoods and work centers delivers the highest quality of life, and adds great variety and vitality to an area. Jane Jacobs calls this “an intricate and close-grained diversity of uses that give each other constant mutual support, both economically and socially.” There is a growing demand for entire city districts to be made pedestrian, and directly connected to a train line.

Venice

Venice, Italy is considered the greatest pedestrian city in the world because it contains the largest pedestrian street network completely free of cars. The entire city has no cars operating on its streets. The city is quite dense, yet the most relaxing and pleasant city in the world.

Copenhagen is another of the world’s great pedestrian cities. A recent issue of ‘Metropolis’ magazine talks about Copenhagen and its growing pedestrian street network. Although it’s blessed with certain inherited characteristics – such as a narrow medieval street grid – the city has worked steadily to improve the quality of its street life. In the 40 years since Copenhagen’s main street was turned into a pedestrian thoroughfare, city planners have taken numerous small steps to transform the city from a car-oriented place to a people-friendly one. “In Copenhagen, we have pioneered a method of systematically studying and recording people in the city,” says Jan Gehl, a Danish architect and co-author of ‘Public Spaces-Public Life’, a study on what makes the city’s urban spaces work. “After twenty years of research, we’ve been able to prove that these steps have created four times more public life.” Here is Copenhagen’s program for a more pedestrian-friendly city:

 
COPENHAGEN’S 10-STEP PROGRAM
1. CONVERT STREETS INTO PEDESTRIAN THOROUGHFARESThe city turned its traditional main street, Stroget, into a pedestrian thoroughfare in 1962. In succeeding decades they gradually added more pedestrian-only streets, linking them to pedestrian-priority streets, where walkers and cyclists have right-of-way but cars are allowed at low speeds.2. REDUCE TRAFFIC AND PARKING GRADUALLYTo keep traffic volume stable, the city reduced the number of cars in the city center by eliminating parking spaces at a rate of 2-3 percent per year. Between 1986 and 1996 the city eliminated about 600 spaces.

3. TURN PARKING LOTS INTO PUBLIC SQUARES

The act of creating pedestrian streets freed up parking lots, enabling the city to transform them into public squares.

4. KEEP SCALE DENSE AND LOW

Low-rise, densely spaced buildings allow breezes to pass over them, making the city center milder and less windy than the rest of Copenhagen.

5. HONOR THE HUMAN SCALE

The city’s modest scale and street grid make walking a pleasant experience; its historic buildings, with their stoops, awnings, and doorways, provide people with impromptu places to stand and sit.

6. POPULATE THE CORE

More than 6,800 residents now live in the city center. They’ve eliminated their dependence on cars, and at night their lighted windows give visiting pedestrians a feeling of safety.

7. ENCOURAGE STUDENT LIVING

Students who commute to school on bicycles don’t add to traffic congestion; on the contrary, their active presence, day and night, animates the city.

8. ADAPT THE CITYSCAPE TO CHANGING SEASONS

Outdoor cafes, public squares, and street performers attract thousands in the summer; skating rinks, heated benches, and gaslit heaters on street corners make winters in the city center enjoyable.

9. PROMOTE CYCLING AS A MAJOR MODE OF TRANSPORTATION

The city established new bike lanes and extended existing ones. They placed bike crossings – using space freed up by the elimination of parking – near intersections. Currently 34 percent of Copenhageners who work in the city bicycle to their jobs.

10. MAKE BICYCLES AVAILABLE

The city introduced the City Bike system in 1995, which allows anyone to borrow a bike from stands around the city for a small coin deposit. When finished, they simply leave them at any one of the 110 bike stands located around the city center and their money is refunded.

For more information, check out  New City Spaces  by Jan Gehl

Star Treck

startrek01_MushiComics (http://www.mushi-san.com/archives/014389.php)
startrek02_MushiComics (http://www.mushi-san.com/archives/014389.php)
startrek03_MushiComics (http://www.mushi-san.com/archives/014389.php)

Entretenimento: é possível pescar em túneis de São Paulo!

Funcionário da PMSP exibe peixe encontrado em túnel alagado em São Paulo

Parabéns povo de São Paulo! Como se pode ver na foto, já é possível pescar peixes graúdos em São Paulo sem sair da cidade. Basta esperar baixar a água das enchentes diárias para conseguir, sem muito sacrifício, sua próxima refeição.

Como disse o prefeito Kassab, a cidade está muito melhor hoje. É isso aí. Combinem com os amigos, peguem os filhos e vamos todos pescar.

Lulla 2020: nosso representante Cop15

Definitivamente, ele é o cara! que vergonha…

aproveito para relembrar Cazuza e gal com a inesquecível canção blip.fm ♫ Brasil

desabafo de mãe: 20 anos depois sinto-me no mesmo país… corrupto, ignorante, o que vou deixar para os meus filhos?