Revista Casa: Projeto & Estilo – Hotéis acessíveis

Antes de iniciar a apresentação, quero agradecer Revista Casa: Projeto & Estilo a oportunidade dada aos jovens das várias instituições de ensino superior deste imenso Brasil. Mostrar suas ideias, apresentar propostas, apontar soluções que dão mais qualidade de vida aos usuários por meio do uso dos princípios do Desenho Universal e do uso de tecnologias assistivas (muitas vezes inovadoras, criadas pelos próprios alunos para atender deficiências funcionais específicas) é muito importante para a conscientização de todos e para a mudança de cultura. Parabéns aos editores!





Centro Universitário FIAMFAAM

Curso: Design de Interiores

Disciplina: Acessibilidade Universal

Aluno: Caroline Almeida, Cássia Sybille , Margarete Brito, Nadia Valencia, Willian Guimarães

Orientador: Profª Drª Helena Degreas

Introdução

Em 2014, doze cidades das cinco regiões brasileiras receberão a Copa do Mundo. Bilhões de reais serão investidos na remodelação, ampliação e construção de infraestrutura das capitais para atender aos milhares de turistas que virão ao evento. Trata-se de garantir o acesso a todas as oportunidades de lazer, cultura e entretenimento do país. Os resultados preliminares da amostra do Censo Demográfico 2010 do IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística expressam o crescimento do número de pessoas que declarou algum tipo de incapacidade ou deficiência permanente visual, auditiva, motora e intelectual de acordo com o grau de severidade. De 14,5% em 2000, os novos questionários apontaram para a existência de uma população de 35.792.488 ou ainda, 23,9%  dos cerca de 190 milhões de brasileiros. Ao seguir as recomendações da OMS – Organização Mundial da Saúde na coleta de dados, o Brasil incorpora ao universo de deficientes aqueles que apresentam alguma dificuldade de enxergar, ouvir, andar e compreender diagnosticando graus diferenciados de deficiência funcional.

Hospitalidade e deficiências funcionais

A infraestrutura voltada à hospitalidade deve garantir não apenas condições de acesso e mobilidade bem como oferecer condições equitativas funcionais, estéticas e de usabilidade das acomodações hoteleiras. A partir de uma pesquisa qualitativa, foram avaliadas as opções de alojamento para pessoas com deficiência em diferentes hotéis procurando-se identificar a existência dos requisitos necessários para a adequação às condições específicas para o uso dos espaços propostos além dos recursos e serviços existentes para as deficiências auditiva, visual e motora.

Uma primeira observação aponta para a existência de apartamentos standart, ou ainda, padrão, não havendo nenhuma menção quanto à oferta de unidades adaptadas maiores ou com serviços diferenciados para os diversos perfis sócioeconômicos e culturais deste segmento.

As adaptações atendem parcialmente às condições de mobilidade de pessoas com deficiência funcional motora. A distribuição do mobiliário nas unidades e das peças sanitárias nos banheiros desconsidera as necessidades de manobra, estacionamento e transferência. Armários, tomadas, bancadas, arandelas, locação de secadores de cabelo, altura de roupões e toalhas são apenas alguns dos itens que encontravam-se em alturas incompatíveis com as condições de acesso manual frontal ou lateral da pessoa em cadeira de rodas e de idosos.

Quanto ao acesso às informações e comunicação em folders referentes aos serviços de hospedagem tais como cardápios, uso da lavanderia, concierge, informações de segurança (planta tátil da rota de fuga) entre outros, encontravam-se apenas em mídia impressa restringindo o acesso apenas aos videntes. Telefones e interfones, além de campainhas e alarmes adaptados aos deficientes auditivos inexistiam nas unidades avaliadas. Estas são apenas algumas das situações identificadas nas avaliações e que foram estudadas quando do desenvolvimento dos projetos. Para este trabalho, os alunos selecionaram dois tipos de unidades: a standart e outra maior e com mais serviços identificada como “luxo” com espaços que se adéquam a um cliente diferenciado. Para os dois projetos de design, os alunos adaptaram os espaços internos existentes para pessoas com deficiência funcional motora, auditiva e visual priorizando o uso de mobiliários e equipamentos existentes no mercado brasileiro.

Conceito

O desafio do projeto foi construir dois dormitórios (um standart e outro luxo) cuja ambientação clássica, sóbria e com uso
de materiais nobres atenda às necessidades de clientes com deficiências visual, auditiva e motora com o conforto, aconchego e elegância esperados de um hotel. Os dois dormitórios foram revestidos com papel de parede em estampa floral, Roda Meio em MDF com acabamento na cor branca, carpete com estampa miúda e moldura nas paredes em estilo clássico. Piso, paredes e bancadas dos dois banheiros foram revestidos em mármore Niwala Yellow.


Apartamentos: standart e luxo

Com cerca de 34m² o dormitório standart (banheiro:1.60 m x 3.40 m – dormitório: 6.00 m x 3.80 m e closet: 2.60 m x 1.65 m) passou por uma reformulação de seus espaços. Para atender clientes com deficiência funcional motora, o projeto definiu os ambientes (local para dormir, comer ou trabalhar, vestir-se, ler, assistir TV, descansar, área de closet e banheiro), sua localização e distribuição nas dependências do dormitório para posteriormente identificar as manobras da cadeira de rodas, muletas e andador (os acessos, as circulações com ou sem deslocamento, as transferências e o estacionamento). A partir daí, foram dimensionadas as portas e os corredores de circulação. Para o tipo standart, as duas camas de solteiro utilizadas tem alturas compatíveis para transferência e seu estrado é motorizado permitindo movimento anatômico, articulado e duplo (cabeceira e pés). A área de leitura (que também serve como área para troca de roupas) posiciona-se ao lado de uma das camas e é composta por uma poltrona chaise longue motorizada com movimento também articulado e duplo. O uso do suporte articulado para a TV com movimentos laterais (cerca de 45°) e inclinação de até 15° permite que o cliente assista seus programas favoritos confortavelmente a partir de vários ambientes. Para o apartamento do tipo Luxo (cerca de 36 m², banheiro – 1.80 m x 3.40 m; dormitório – 6.00 m x 4.20 m; closet – 2.60 m x 1.85 m), as duas camas de solteiro foram juntadas e o criado mudo transferido para uma das laterais. A chaise longue foi substituída por um Puff que também atende à troca de roupa. Para a leitura, o usuário poderá utilizar as poltronas (sem braço) da pequena sala de estar.

Para o local de trabalho e alimentação, foi construído um móvel com altura e dimensões para o alcance manual de atividades por tempo prolongado além da aproximação frontal de um cliente em cadeira de rodas. Para maior conforto de todos os clientes, todas as tomadas foram alocadas em frente à bancada ou com altura mínima de 0.90 m. Em uma das laterais, foi previsto um tampo extensível que permite melhor distribuição tanto dos objetos e equipamentos do cliente quanto do conjunto de folders e demais amenidades disponibilizadas pelo hotel.

O closet foi totalmente adaptado. Gaveiteiros, sapateiros e local para a guarda de malas foram colocados prevendo a aproximação lateral de uma cadeira de rodas. Apesar da instalação em pontos mais altos, os cabideiros são basculantes e o varão tem altura compatível para o alcance manual lateral. Tanto o frigobar quanto o cofre encontram-se na área de alcance manual ou ainda entre 0.45 e 1.40 m a partir do chão. A profundidade do armário atende o alcance manual lateral sem esforço.

As adaptações realizadas para os deficientes visuais (cegos e baixa visão) priorizaram a comunicação das informações e também a iluminação do ambiente. Luminárias, lustres e arandelas tem foco de luz direcionado para a realização das tarefas previstas em cada ambiente do quarto. Destacam-se a iluminação do rodapé em fita de led e também com spots que permitem a circulação à noite com segurnaça sem acender luzes. Folders, avisos, comunicados, cardápios, sacos plásticos de lavanderia ou ainda o conjunto de amenidades que se encontram sobre a mesa de trabalho ou bancada de banheiro deverão ser identificadas em Braille e nos idiomas praticados pelo serviço de hospedagem do hotel. O mesmo ocorre com o atendimento dos requisitos de segurança tais como mapas táteis indicando as rotas de fuga em situações de incêncio e demais informativos que foram fixados atrás da porta do apartamento em altura compatível para a leitura de uma pessoa em cadeira de rodas.

Para os deficientes auditivos, as adaptações necessárias referem-se à substituição das informações sonoras por sinais luminosos e vibratórios. Nas camas, o criado mudo apoia um telefone adaptado (sinal de luz para toque, modo vibratório associado, tela para digitação e leitura das informações) e um relógio-despertador com sinal vibratório. Foram colocadas no teto (do quarto, área de closet e banheiro) campainhas com sinal de luz.

O banheiro

Com o objetivo de atender pessoas com diferentes estaturas e mobilidades, a cuba, os apoios para os braços tanto na cadeira de banho quanto no vaso sanitário foram conectados a um sistema de barras de parede que se ajustam horizontal e verticalmente de acordo com as especificidades de cada cliente. O sifão utilizado é articulado e flexível garantindo segurança. Os misturadores encontram-se em frente à bancada de mármore, garantindo maior conforto no uso. A temperatura da água está identificada em Braille. O espelho que cobre toda a parede está inclinado a 10° facilitando a visualização de quem se encontra sentado. O vaso é suspenso com altura igualada à cadeira de rodas. O mesmo ocorre com a cadeira de banho que se encontra no box. Para os dois casos, os braços laterais são articulados e também ajustáveis e servem de apoio para os movimentos de transferência do usuário. Os trilhos das portas de vidro blindadas foram embutidos no piso facilitando o ingresso, se necessário, de cadeira de rodas. Uma ducha higiênica foi instalada ao lado do vaso sanitário em substituição ao bidê ampliando e facilitando a circulação e as manobras da cadeira de rodas. O banheiro recebeu interfone com tela para leitura e digitação de textos e sinal vibratório para campainha. Para a suíte Luxo, a cadeira de banho foi substituída por uma banheira que é motorizada e apresenta uma porta lateral deslizante que permite a transferência lateral para o assento embutido. Os dois banheiros tem na área do box, tanto um chuveiro de parede como também uma ducha para banho. Tomadas e barras de apoio encontram-se em alturas compatíveis para uma pessoa sentada, ou ainda, acima da bancada da cuba. O mesmo ocorre com a disposição de  toalhas, roupões, secadores de cabelo, porta shampoo, saboneteiras e demais amenidades oferecidas pelo hotel.

Cão-guia

Para os dois apartamentos, foi criado um ambiente para a permanência e descanso de cão-guia. Trata-se de um futon forrado com tecido lavável e impermeabilizado. Ao lado da cama do animal, o hotel oferece como parte do pacote de amenidades, louça adequada para alimentação do leal companheiro.


ilustração 1 e 2: apto standart

Ilustrações do apartamento luxo

Ficha Técnica com especificações de produtos e empresas

Proposta de acessibilidade para escritório

 Cliente: não permite divulgação do nome da empresa
Aluna: Leila Carolina Arissa Vargas
Orientador: Drª Helena Degreas

Sobre plantas e maquetes táteis: execução do sambódromo (diário de sala)

Este projeto surgiu como proposta complementar para o Carnaval 2011 que vem sendo desenvolvido com a SPTuris e FIAMFAAM Centro Universitário com o precioso apoio da Fundação Dorina Nowill para Cegos

Como atividade vinculada ao escritório-modelo do Curso de Arquitetura e Urbanismo, um conjunto bastante significativo de alunos, voluntariou-se para colaborar numa tarefa bastante difícil: como mostrar o sambódromo (planta em PDF) e o espaço para evolução de uma escola de samba?

O Desafio:
1. Como podemos colcaborar com um Deficiente Visual ajudando-o a compreender as características arquitetônicas e espaciais de um complexo de edificações que constituem o sambódromo de São Paulo?
2. Será que por meio de nosso trabalho conseguiremos colaborar na compreensão de como se dá o desenvolvimento da apresentação de uma escola de samba.

Este slideshow necessita de JavaScript.

Vamos construir objetos que servirão de tecnologias assistivas.

1.Vamos representar como uma planta de implantação das edificações do sambódromo? e para que serve a planta tátil? como é usada?

Planta tátil: seu uso é destinado para a orientação espacial

A orientação espacial dentro dos edifícios ou em áreas urbanas ocorre a partir da percepção do posicionamento que os objetos tem uns em relação aos outros. Como os deficientes visuais (para o caso dos cegos) não são capazes de apreender toda a situação a partir do olhar ou de uma imagem geral, é importante que a compreensão da organização, relacionamento, distância e organização entre objetos, edificações e arquiteturas possam ocorrer por meio de outros mecanismos.

A percepção do conjunto de edificações, localização e distribuição do complexo de edificações que compõem o sambódromo será viabilizada por meio de uma planta tátil de localização ou de implantação. Isso dará a oportunidade do Deficiente Visual compreender as relações espaciais entre os edifícios. A manipulação da planta tátil por diversos ângulos (a planta será colocada sobre uma mesa)  associada à memorização (repetição da leitura organizando uma sequência de situações) colaborará na formação dos conteúdos necessários para a orientação do deficiente visual.

Em seguida, inseri uma série de imagens do Guia Tátil (planta táil): complexo Padre Chico executado em 2005.

Objetivos:

Planta tátil do Pólo Cultural e Esportivo Grande Otelo

– A planta será realizada na escala 1:750 (0.50m x 1.50m x 0.04m) e poderá ser colocada tanto sobre mesa quanto fixada na parede.
– Identificação dos edifícios que serão representados; identificação das áreas permeáveis que serão representadas; identificação das circulações e pisos que serão representados; identificação dos cercamentos que serão representados; identificações dos viários de entorno que será representados.
– Definição do uso de fonte Verdana 24, ou maior para escrita dos textos;
– Planta tátil será construída com poliestireno em três cores, a saber: branco, preto e vermelho (edifícios), piso do sambódromo em branco e viário do entorno em preto.
– Os textos serão confeccionados em vinil adesivado branco com texto impresso em preto e vinil adesivado preto com texto impresso em branco. Não haverá texto impresso sobre as edificações que estão em vermelho.
– Tanto textos impressos quanto textos em Braille obedecerão a NBR9050.

Maquete Tátil: Arquibancadas e Camarotes (setor B)

– A maquete tátil será realizada na escala 1:100 (0.24m x 1,28m x 0.50m) e poderá ser colocada sobre mesa; Sua base tem medidas de 0,06m x 0,80m x 1,40m.
– Deverá representar a forma (volume – cheios e vazios), proporções, escalas, estrutura da edificação, afim de dar noções de espacialidade ao deficiente visual.
– Definição do uso de fonte Verdana 24, ou maior para escrita dos textos.
– Os textos serão confeccionados em vinil adesivado
– Ainda será decidido se haverá ou não a diferenciação de cores na maquete, ou se será mantida a uniformidade da cor do MDF envernizado.

Ficha Técnica do Sambódromo:

Nome real do local:
Pólo Cultural e Esportivo Grande Otelo

Assessoria e consultoria técnica voluntária em maquetes
Prof. Ângelo Pinheiro

Alunos (comprometidíssimos) voluntários
Andréia da Rocha, Christofer Carvalho, Alexandre Vinícius Appel, Aline Oliveira Janas, Henrique Matuchita Viana, Fabiana da Silva Queiroz, Aline Pinho Linguanoto, Talitha Chiovetto, Gabriel Presto, Cleber Sakin Hanashiro, Juliana Escribano, Cleidnalva Ferreira de Araújo, Michele Medeiros

Planta tátil do Sabódromo

Materiais:

Chapas (2,00m x 1,00m) de poliestireno (ps)
1 chapa de 1mm preta
1 chapa de 1mm branca
1 chapa de 2mm vermelha
Cola Spray 3m “77” – 3 latas
Cola Branca – 1kg
Cola adesivo instantâneo CA 40 – 2 tubos grandes
Verniz em spray ColorGin Decor spray multiuso
Loja: Vick

MDF
mdf 3mm – 1 chapa de 1,00m x 0,50m
mdf 9mm – 1 chapa de 1,40m x 0,50m
mdf 12mm – 2 chapas de 0,80m x 0,30m
Sarrafos (cedrinho aparelhado) de +/-  2,5cm x 5,0cm
2 barras de 1,40m
4 barras de 0,50m
2 barras de 1,00m

Loja: Peg&Faça

Construção da Planta Tátil: algumas imagens


trabalho de muiiittttaaa paciência…


delicadeza….. preparando a massa que servirá para idenificação das áreas permeáveis – jardins

Planta Tátil

Embora parcialmente pronta, ainda falta adesivar o texto em tinta e o texto em Braille.

ai, meu Deus… não sabemos ler o alfabeto Braille… ainda bem que conseguimos o material da FDNC… a identificação e leitura será visual mesmo… para quem tem presbiopia como eu, não vai dar… mas os meninos que são jovens, conseguem… rsrsrs


adesivaradesivardesivaradesivaradesivaradesivaradesivarasesivaradesivar

envenvernizando a planta tátil sob um sol de 35oC - só os fortes sobrevivem...

Hora do rango, bóia… porque ninguém é de ferro… como estão todos sem tempo, esfihas do Habib’s… umas cem aproximadamente…
Desculpem a foto, está com a cara de fim de feira, mas como estavam todos com fome, só lembramos de fotografar os restos… na maquetaria mesmo… rs

Maquete Tátil: Arquibancadas e Camarotes (setor B)

Materiais

MDF
mdf 3mm – 1 chapa de 1,40m x 0,80m
mdf 6mm – 1 chapa de 1,40m x 0,80m
mdf 12mm – 1 chapa de 1,40m x 0,80m
Sarrafos (cedrinho aparelhado) de +/-  2,5cm x 5,0cm – 2 barras de 1,40m

Loja: Peg&Faça

1.Vamos representar a arquibancada principal do sambódromo? e para que serve uma maquete tátil? como é usada? ela é diferente de uma maquete feita para videntes?

Maquete Tátil: seu uso é destinado para a percepção da forma, do volume, das estruturas, das proporções, dimensões e dependendo da escala, dos detalhes construtivos de uma edificação explorando os demais sentidos. Portanto, é possível incluir contraste de cores para atender aos usuários com baixa visão, ou ainda som com o objetivo de complementar informações não atendidas pela maquete e também odores. O tato é por assim dizer, mais uma das possibilidades de compreensão das arquiteturas.

Construção da Maquete tátil: algumas imagens

preparando o tabuleiro: a maquete é feita de MDF e será manipulada pelos DVs para compreensão. precisa ser firma, rígida, sólida enfim… por isso a base reforçada.

Pensando e discutindo com o Prof. Ângelo os objetivos da maquete tátil. Resumindo, o que deve ser mostrado e como fazer com que os conteúdos sejam inteligíveis para os DVs. Foi decidio então que a maquete deverá ressaltar dimensões (a partir da escala humana), proporções e as principais características arquitetônicas (forma das arquibancadas, das estruturas de concreto, a localização das principais funções tais como sanitários, camarotes, acessos entre outros). A partir daí, o grupo optou por construir a maquete tátil na escala 1:100, mais adequada para apresentar os objetivos definidos.


Depois de imprimir o material em papel e estudar a melhor forma para construí-la, os alunos dividiram-se me grupo e iniciaram o desenho e o corte das peças. Nessa foto, os launos estão lixando a estrutura de concreto que sustenta a arquibancada.

Todas as 19 peças são revistas para que tenham o mesmo tamanho. por que 19?!?


É que a professora acabou quebrando uma delas… delicadeza zero…



Como o trabalho todo é manual, artesanal, algumas revisões são necessárias: de volta à serra de fita pois…


agressivos? não… #diversão pura num sábado calorento…

E não é que está ficando bem legal? foto do esqueleto da arquibacanda principal.


Acima, grupo feliz com o trabalho do dia.

Abaixo, também

hoje, 19.02.2011

Já são 16h.  Ainda estão animados. Tentamos ouvir todos os sambas das escolas estudadas mas o modem 3G da #CLARO não serve para nada…

Retomando os trabalhos: alguns começaram a ficar estranhos… sei não…

será o calor? a fome? a sede? abstinência de sono?

ou será a pressão do prazo?????

acho que foi o excesso de açúcar... deixou todo mundo elétrico... criança é assim mesmo...

Vamos todos agradecer à Profª Alessandra, grande fornecedora de biscoitos, bolos… ai, meu Deus, como é bom… rsrsrs

Alguns excessos vêm acontecendo entre eles… é a idade…

falta espaço... sobra vontade... 😀

Dia 22.02.2011, 20h.

Todo o grupo reunido para terminar a maquete tátil da arquibancada monumental. Vocês estão vendo?!?

acabou a energia elétrica... as serras não funcionam...

Fechando a maquetaria com CHAVE DE OURO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
A-CA-BA-MOS antes do prazo!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Enredo (áudio do samba)

Camisa Verde e Branco
Paulista viva, vista a camisa.
A mais paulista das avenidas Compositores
:

Mestre Ideval, Dica, Diego Santos e Fabiano Brandão

Rosas de Ouro
Abre-te Sésamo: a senha da sorte

Mocidade Alegre
Carrossel das Ilusões
Douglas, Edmilson, Marcio Bueno, Igor Leal, Rodriguinho e Victor Alves

 

Mais sobre o assunto em:

Vídeo sobre a finalização e agradecimentos aos participantes

Saiu na mídia
Deficientes Visuais Visitam escola de samba na zona norte de São Paulo
Deficientes Visuais vivenciarão o carnaval de São Paulo
Carnaval Acessível de São Paulo 2011: Só não vê quem não quer

Carnaval de São Paulo lança projeto, ‘Só Não Vê Quem Não Quer’
Carnaval 2011 de São Paulo contará com ação para inclusão de pessoas com deficiência visual

Carnaval 2011 de São Paulo terá inclusão de deficientes visuais

“Só não vê quem não quer” seleciona participantes

Carnaval de SP pretende levar deficientes visuais ao sambódromo

Carnaval 2011 de São Paulo terá inclusão de deficientes visuais

Deficientes visuais também acompanharão o Carnaval 2011
Carnaval 2011 de São Paulo terá inclusão de deficientes visuais
Inclusão sóciocultural na Mocidade Alegre
http://vascopresscom.blogspot.com/

Alunos e Professores mostram suas produções para o carnaval
FMU apresentou maquetes táteis do carnaval 2011 para pessoas com deficiência Visual

TV
Projeto abre as quadras de escolas de samba para deficientes visuais


Diagnóstico e proposta de acessibilidade: Museu da Energia (casarão Santos Dumont)

Desenvolvido pelos alunos do Escritório Modelo Digital do Curso de Arquitetura e Urbanismo do Centro Universitário FIAM-FAAM, o trabalho avaliou as condições de acessibilidade de alguns locais de uso público e coletivo em São Paulo.

Local:
Museu da Energia (casarão Santos Dumont – SP)
Aluna:
Neide Quitéria da Costa ( nqcosta@uol.com.br)
Tutor:
Drª Helena Degreas

Relatório da visita técnica (doc)

Diagnóstico do casarão (PDF)

Diretrizes para intervenção